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Mostrando postagens de junho, 2012

insustentável

Das curvas dos ombros aos olhos Castanhos. A inexplicável mistura de sensações. Um toque leve, mãos entrelaçadas -  te contornar. Amassar, morder, beliscar. De momentos bons uma eternidade justa. Ouvir melodia em sorriso. Aqui estou [Agora]. Não num apartamento do centro. De um breve descuido o amor. [suspiro.pausa.]

teus bons dentes

Dos teus tipos de sorriso? Me encantam todos. Quando se joga na cama e me encara sem vergonha, Quando gargalha da minha demora discursiva... Dos dedos entrelaçados, toques envergonhados [meus, claro!] Beijos demorados. De todas as minhas rimas ruins, eu gosto de você. Dos teus tipos de sorriso, eu gosto do amor.

e o silêncio...

Me concentro, sem muito esforço. Ouço somente o barulho do motor. Sentada, no último banco de um ônibus depredado, não enxergo nada. Cada pessoa que entra pode me ver. Preferem não fazê-lo. No vazio de pensamentos perdidos, não há nada além de silêncio. Um vazio com vento, que varre uma ou outra ideia tola; sem eco, sem clichê. Sobra um passado recente e inquietante. Fica o amor. O amor e o silêncio.