Postagens

Mostrando postagens de março, 2012

Egoísmo

Os que utilizam o metrô em horário de pico (especialmente pela manhã) sofrem/praticam um tipo peculiar de egoísmo. Não. Não há tipo algum de egoísmo que seja razoavelmente bom. Todavia, algumas atitudes são tão sem sentido que me são absurdamente incompreensíveis. Eu entendo. O transporte público da nossa cidade é caótico, falho e outros tantos pertinentes adjetivos. Entendo, também, que, por consequência, as pessoas que dependem do metrô para cumprierem seus compromissos tendem a se atrasar constantemente. Sei bem como é frustrante reduzir seu tamanho corporal a um espaço muito menor e, mesmo assim, chegar atrasado e ouvir uma porção de inverdades acerca de sua conduta profissional. Tudo isso em mente, eu digo (quanto for necessário): NADA justifica a falta de "compaixão" que observamos diariamente no metrô. O que faz seu compromisso mais importante que o outro? Toda pessoa que se sujeita ao pandemônio ferrovirário todos os dias tem a mesma necessidade que você. Ainda que

Do beijo...

Pensamentos soltos, aleatórios. Incoesos. Deliciosos sorrisos. O pensar nos ombros existe, a inconstante atitude de ser persiste. Mas o sorriso descompromissado exige espaço. E ganha.

Da falta de título

Das tradicionais tarefas escolares "minhas férias foram..." ao cotidiano: classificar é palavra de ordem. E isso me falta. Feliz, alegre a cantar e alguém lhe pergunta "por quê?". O que se há de dizer? Da pieguice temos o "basta estar vivo para... (sono profundo)" e dos demais, a recente conquista, um novo amor.  É possível que seja apenas isso? Parece-me ter tanto no meio fio. Não há de se confundir bom humor com felicidade. Isto é imperativo! Mas por quê motivo? Da racionalização de um sentimento bom só nasce o questionamento maquiado pela sensibilidade, e daí em diante: problema. Intitular não é preciso. Não o sei fazer. Vivo bem por isso.

autobiografia

Carta a um desconhecido Da escolha de minha mãe à música de Chico: tudo verdade. Não sei como se deu essa troca/complemento. Se, no limite da modéstia, mamãe tentou ilustrar letra e melodia que só Chico sabe fazer ou se Chico previu o que estava por vir. Qual música? Beatriz, claro. Não reflete tudo que sou, mas, se ficar sem palavras para me descrever (isso acontece bastante), ela basta.