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It's gonna take a lotta love.

Às vezes penso que talvez sejamos incompatíveis, mas, então, lembro dos beijos... It can't be true . Relembro briguinhas e questiono se não as colocamos no diminutivo ilusoriamente... Então, nossos sorrisos aparecem em pequenos filmes com trilha sonora meio brega... It's not possibl e. Penso em brigar, fincar os pés e permanecer "certa", mas recordo palavras tão docemente trocadas há minutos... It could be something else . Penso em lágrimas, tristezas, birrinhas... Paro de pensar. E sinto (sinto muito). Sinto amor, saudade, carinho. Sinto. Sinto que te amo.

I hope you don't mind

Às vezes me pego sorrindo num metrô cheio, enquanto pessoas me empurram e não pedem desculpas. Ou cantarolando qualquer melodia deliciosamente boba, mesmo atrasada, no trânsito, quando já deveria estar no trabalho. Quando brigam ou xingam, ou chove e carros passam em poças e me molham, num dia de muito vento e frio, eu não ligo. Quando qualquer coisa ruim acontece mas eu tenho um sorriso enorme e sincero, é você. Tudo é cariño, em mim. Inspiro leve e amo!

insustentável

Das curvas dos ombros aos olhos Castanhos. A inexplicável mistura de sensações. Um toque leve, mãos entrelaçadas -  te contornar. Amassar, morder, beliscar. De momentos bons uma eternidade justa. Ouvir melodia em sorriso. Aqui estou [Agora]. Não num apartamento do centro. De um breve descuido o amor. [suspiro.pausa.]

teus bons dentes

Dos teus tipos de sorriso? Me encantam todos. Quando se joga na cama e me encara sem vergonha, Quando gargalha da minha demora discursiva... Dos dedos entrelaçados, toques envergonhados [meus, claro!] Beijos demorados. De todas as minhas rimas ruins, eu gosto de você. Dos teus tipos de sorriso, eu gosto do amor.

e o silêncio...

Me concentro, sem muito esforço. Ouço somente o barulho do motor. Sentada, no último banco de um ônibus depredado, não enxergo nada. Cada pessoa que entra pode me ver. Preferem não fazê-lo. No vazio de pensamentos perdidos, não há nada além de silêncio. Um vazio com vento, que varre uma ou outra ideia tola; sem eco, sem clichê. Sobra um passado recente e inquietante. Fica o amor. O amor e o silêncio.

(re)direcionar...

Já dizia Manoel de Barros, "no chão de minha voz tem um outono". E no fim dos meus pensamentos tem um vazio. Mas na imensidão dos sentimentos.. Ah, tem um universo! Descabido e gigante, nada faz sentido. Tudo se opõe. Desamo amando e cacofonicamente vou seguindo...

Tem gente que não liga.

Eu ligo pro tempo, Pra saudade. A falta que me faz... O sorriso, a curvinha do nariz. Ligo pro vazio, O buraco do abraço. O não preencher. Eu ligo pra muito, em demasia. Pra falta que a falta faz. Ligo até pro sentimentalismo clichê que me sobra.

Mind the gap

No vão dos meus sentimentos tem um mundo. Um abismo tão grande que deixou de ser tormento (há tempo). Agora é só vazio. No vazio do vão do mundo, há um tormento. E no tormento do vão do vazio, Há um sentimento. Uma repetição. Uma pausa. Um retorno.

Egoísmo

Os que utilizam o metrô em horário de pico (especialmente pela manhã) sofrem/praticam um tipo peculiar de egoísmo. Não. Não há tipo algum de egoísmo que seja razoavelmente bom. Todavia, algumas atitudes são tão sem sentido que me são absurdamente incompreensíveis. Eu entendo. O transporte público da nossa cidade é caótico, falho e outros tantos pertinentes adjetivos. Entendo, também, que, por consequência, as pessoas que dependem do metrô para cumprierem seus compromissos tendem a se atrasar constantemente. Sei bem como é frustrante reduzir seu tamanho corporal a um espaço muito menor e, mesmo assim, chegar atrasado e ouvir uma porção de inverdades acerca de sua conduta profissional. Tudo isso em mente, eu digo (quanto for necessário): NADA justifica a falta de "compaixão" que observamos diariamente no metrô. O que faz seu compromisso mais importante que o outro? Toda pessoa que se sujeita ao pandemônio ferrovirário todos os dias tem a mesma necessidade que você. Ainda que

Do beijo...

Pensamentos soltos, aleatórios. Incoesos. Deliciosos sorrisos. O pensar nos ombros existe, a inconstante atitude de ser persiste. Mas o sorriso descompromissado exige espaço. E ganha.

Da falta de título

Das tradicionais tarefas escolares "minhas férias foram..." ao cotidiano: classificar é palavra de ordem. E isso me falta. Feliz, alegre a cantar e alguém lhe pergunta "por quê?". O que se há de dizer? Da pieguice temos o "basta estar vivo para... (sono profundo)" e dos demais, a recente conquista, um novo amor.  É possível que seja apenas isso? Parece-me ter tanto no meio fio. Não há de se confundir bom humor com felicidade. Isto é imperativo! Mas por quê motivo? Da racionalização de um sentimento bom só nasce o questionamento maquiado pela sensibilidade, e daí em diante: problema. Intitular não é preciso. Não o sei fazer. Vivo bem por isso.

autobiografia

Carta a um desconhecido Da escolha de minha mãe à música de Chico: tudo verdade. Não sei como se deu essa troca/complemento. Se, no limite da modéstia, mamãe tentou ilustrar letra e melodia que só Chico sabe fazer ou se Chico previu o que estava por vir. Qual música? Beatriz, claro. Não reflete tudo que sou, mas, se ficar sem palavras para me descrever (isso acontece bastante), ela basta.